Corrida Rústica

A modalidade é uma prova de velocidade individual, que abrange tanto a categoria masculina quanto a feminina. A quantidade de disputas será definida de acordo com o número de atletas inscritos. Cada equipe pode inscrever, no máximo, dois atletas. A explosão muscular e o posicionamento do atleta na largada são determinantes para o resultado da prova.

A corrida foi inserida nos jogos por ter muito haver com o dia a dia das aldeias onde crianças, jovens e adultos praticam de forma involuntária, seja correndo pra escola, nas brincadeiras ou em atividades escolares.

O percurso realizado nos jogos não é muito grande para não causar o desgaste nos atletas, pois a intenção não é competitiva e sim uma forma de agregação e celebração entre os participantes.

A corrida Rústica tem uma distância máxima de dois quilômetros, para os homens e um quilometro para as mulheres, cada equipe é representada por dois atletas que devem correr usando os trajes típicos, nesta modalidade ganha os atletas que chegarem primeiro.

Regras:

  • Todos os atletas devem estar com trajes típicos;
  • Não permitido correr sem tanga;
  • O atleta tem que fazer o percurso completo;
  • Só poderão correr os atletas que estiverem inscritos para esta atividade;
  • O atleta não pode atrapalhar o outro.

Os índios sempre se interessaram em trabalhar seu preparo físico. Com isso, tornam-se verdadeiros competidores, adaptando-se e aprendendo, com a natureza, a caçar e pescar, percorrendo grandes distâncias, atravessando lagos e rios em busca de alimento. O exercício físico é parte do dia a dia das aldeias. Tradicionalmente, a tribo Gavião Kiykatêjê, pratica o Akô (corrida de varinha), em que duas equipes de atletas realizam a corrida de velocidade em círculo, em revezamento de quatro, cujo bastão é uma varinha de bambu.