Corrida com Tora

A corrida com tora representa um forte aspecto cultural Pataxó pelas histórias contada pelos mais velhos sobre o casamento pataxó. Atualmente há um número crescente de aldeias Pataxó que estão celebrando este costume, sendo que as aldeias em que fazem anualmente a celebração do casamento Pataxó são as Aldeias Pataxó do Estado de Minas Gerais que celebram em Outubro durante a “Festa das Águas” e o Aragwaksã na Aldeia Pataxó da Jaqueira na Bahia que celebra no dia 1º de Agosto (Festa que comemora o aniversário de criação da Aldeia Pataxó da Jaqueira). A Corrida com Tora representa de forma simbólica a tradição de carregar uma pedra ou tora de madeira com o peso equivalente ao da noiva diante da comunidade como forma de demonstrar que estar apto para sustentar uma família. O casamento tradicional é realizado pelo cacique junto com outros líderes e em alguns casos com a presença de representantes da FUNAI que fazem a parte jurídica do casamento.

A corrida com tora representa um forte aspecto cultural Pataxó pelas histórias contada pelos mais velhos sobre o casamento pataxó. Atualmente há um número crescente de aldeias Pataxó que estão celebrando este costume, sendo que as aldeias em que fazem anualmente a celebração do casamento Pataxó são as Aldeias Pataxó do Estado de Minas Gerais que celebram em Outubro durante a “Festa das Águas” e o Aragwaksã na Aldeia Pataxó da Jaqueira na Bahia que celebra no dia 1º de Agosto (Festa que comemora o aniversário de criação da Aldeia Pataxó da Jaqueira). A Corrida com Tora representa de forma simbólica a tradição de carregar uma pedra ou tora de madeira com o peso equivalente ao da noiva diante da comunidade como forma de demonstrar que estar apto para sustentar uma família. O casamento tradicional é realizado pelo cacique junto com outros líderes e em alguns casos com a presença de representantes da FUNAI que fazem a parte jurídica do casamento.

A tora foi inserida nos Jogos Indígenas Pataxó também por influência dos Jogos dos Povos Indígenas que tem essa modalidade praticada por várias etnias, a exemplo do Povo Xavante, Xerente, Kanela, dentre outros. Até a oitava edição dos Jogos a corrida de tora integrava apenas as modalidades demonstrativas. A partir da nona edição, no entanto, ela passou a fazer parte da competição. Para tanto as toras foram padronizadas – 80 cm de comprimento com 50 cm de diâmetro. A tora é colocada então sobre os ombros do corredor e conduzida individualmente com grande velocidade. Os outros integrantes da equipe podem auxiliar o corredor no equilíbrio da tora sobre o mesmo. A passagem é dinâmica e o condutor da tora realiza um giro colocando-a sobre o ombro do companheiro. A equipe de cada etnia é formada por 12 corredores e três reservas.

Esse rito representa um importante aspecto da cultura Pataxó foi adaptada aos jogos como forma de atividade esportiva, onde cada equipe é representada por dois atletas que fazem um percurso de cerca de 200 metros com revezamento de 100x100m com uma tora de madeira de aproximadamente 60 kg, a colocação é definida pela equipe que fizer o percurso em menor tempo.

As regras da Corrida com Tora Pataxó são:

  • Todos os atletas devem correr com trajes típicos (Tanga e cocar);
  • Não é permitido correr sem tanga (Vestimenta Pataxó);
  • Os colares e adornos que atrapalhem na condução da tora podem ser retirados;
  • Caso a tora caia o outro atleta pode ajuda seu companheiro para continuar a corrida;

Atualmente um dos principais corredores com tora e que mantém desde a primeira edição o título simbólico de campeão é Awoy Pataxó, professor de Patxôhã e coordenador do grupo de pesquisa Atxôhã, nunca perdeu uma corrida até a última edição dos Jogos Indígenas Pataxó de 2017, um recordista Pataxó.